quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Marcados na História - Setembro/2010 - Lou Andreas-Salomé


Devido há alguns dias que fiquei sem computador entre Junho e Julho e a pequena crise no blog que durou até pouco tempo, o quadro “Marcados na História” foi, mais uma vez, paralisado. A vencedora da última enquete fora Lou Andreas-Salomé e, como prometido, aqui vai uma pequena biografia da vencedora.

Lou Andreas-Salomé nasceu em 12 de Fevereiro de 1861 em São Petersburgo. Filha de um general do Exército do Czar, Salomé viveu sobre a aristocracia, morando em um edifício do Estado. Era a irmã mais nova de cinco homens, demonstrando um contraste sobre a soberania masculina e a disciplina militar. Começou a estudar Teologia e História da Arte em Zurique aos dezenove anos, mas teve de interromper os estudos por motivos de saúde. Junto de uma amiga, partiu para Roma, onde conheceu Nietzsche e Paul Ree, onde os dois se apaixonaram pela moça, mas ela os recusou. Publicou o seu primeiro livro em 1885, Im Kampf um Gott, obra que faz uma reflexão teológico-filosófica as suas questões pessoais.

Em 1887, casou-se com o professor universitário Friedrich C. Andreas, que havia ameaçado se suicidar caso Salomé o recusasse. O matrimônio nunca fora realizado, talvez pelo espírito rebelde da moça, que viva em liberdade contínua. Em 1894 lança o seu segundo livro: Friedrich Nietzsche in seinen Werken.

Em 1897 conheceu o poeta Rainer Maria Rilke, catorze anos mais jovem que Lou Salomé, e por quem se apaixonou. Publicou, mais tarde, Rainer Maria Rilke (1928) e, a título póstumo, saiu uma compilação da extensa correspondência que trocou com o poeta alemão que revela a longa amizade entre ambos, Briefwechsel mit Rilke (1952).

Associou-se ao círculo de psicanálise de Viena em 1911 e tornou-se discípula e amiga de Freud, passou a publicar artigos em revistas de medicina e envolveu-se em uma carreira como psicanalista numa clínica. Após a morte do marido (Friedrich C. Andreas), Lou Salomé retirou-se para o lar comum do casal, em Göttingen, que recebeu de herança, dedicando-se à composição do ensaio Mein Dank an Freud (1931), homenagem pública a Freud, mas também tomada de posição em relação ao seu dogmatismo. A correspondência entre ambos seria publicada em 1966, com o título Briefwechsel mit Freud.

Em 1951, escreveu Lebensrückblick, uma retrospectiva de sua vida. Faleceu em 5 de Fevereiro de 1937, em Göttingen.

Fonte de pesquisa: Infopédia

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