segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

The Avenger Shizumi #2

Duas faces da moeda

Em uma mansão no meio de uma floresta japonesa, nosso protagonista Kakeshi Shizumi está entrando no grande casarão. Aquela era a famosa mansão Shizumi, onde o patriarca era agora Kakeshi Shizumi. Antigamente, havia centenas de parentes na mansão. Agora só existe o jovem Kakeshi. Ele chega à sala principal e joga sua camisa no sofá de três lugares. Ele vê uma mensagem na secretária eletrônica e a liga, depois se sentando na poltrona. A mensagem dizia ser White Flower, que era um grande traficante americano. Ele pedia para que Kakeshi assassinasse um grande rival no ramo, denominado Silver Snake. O preço seria cerca de cinco mil dólares.

-Ótimo preço... Vou retornar a chamada e obter mais informações.

O rapaz pegava sua camisa e colocava no ombro. Pegava o telefone sem fio e retornava a ligação, enquanto subia as escadas em direção ao seu quarto.

-Tenho uma nova missão.

Duas horas depois, Kakeshi pegava seu avião de pequeno porte que estava na parte superior da mansão, onde havia um pequeno aeroporto para jatos e helicópteros. Ao fim da tarde, o jovem assassino profissional chegava à casa do cliente. O cliente o atendia alegremente em sua casa, oferecendo-lhe bebidas.

-Nossa. Você chegou rápido.

-Tenho meu jato particular. Poderia me arranjar à foto do alvo e as características da casa?

-Ótimo, vai direto ao assunto! Bem, esta é a foto.

White Flower entrega uma foto para Kakeshi. O homem na foto era excessivamente gordo e careca. Usava um terno marrom. Tinha olhos verdes e um médio bigode. Kakeshi pegava a foto e depois de observar detalhadamente sua presa, ele guardava a foto. O cliente entregava outro papel, que por sua vez era um mapa da mansão de Silver Snake. De acordo com o mapa, a casa era pequena. O que mais havia era o jardim e um laguinho. Kakeshi fechava o mapa e o guarda em um bolso em sua calça.

-Bem, estou indo.

-Mas já?

-Claro, gosto de fazer serviços rápidos e bem feitos.

Kakeshi caminhava até a saída e sumia no horizonte. Alguns minutos depois ele já estava em frente à casa de sua presa, Silver Snake. Ele estava no teto de uma fábrica desconhecida. Usava um binóculo para observar atentamente a casa de seu alvo. Ele guardava o binóculo e tirava do cinto uma pistola dourada, a Golden Falcon. Mirava a pistola entre os dois seguranças que vigiavam o portão. Kakeshi ajeitava sua gravata e concentrava-se no alvo. O jovem atirava no portão, atraindo a atenção dos dois guardas para o local onde a bala acertara. O rapaz pulava do prédio onde estava até acima da parede. Ele sorria para os dois e dava dois tiros, matando os guardas antes mesmo que eles conseguissem reagir. O rapaz dava um salto e parava dentro da enorme casa. Ele estava no imenso jardim da casa. Da porta até a casa eram quase cem metros. Em todo o jardim há vários seguranças armados. Ele caminhava lentamente com a Golden Falcon firme em sua mão direita. Um segurança caminhava e olhava o desconhecido armado com uma pistola dourada.

-Pare agora...

Ele levara um tiro no peito e caia morto no chão. Kakeshi pegava sua arma e guardava a Golden Falcon no cinto.

-Dez balas, beleza.

O rapaz caminhava e alguns passos depois ele encontrava dois seguranças. Ele usa a arma que roubou para atirar nos dois. Um deles é atingido no peito e o outro no ombro. O que foi atingido no ombro não consegue se levantar e começa a gritar, chamando os outros seguranças.

-Droga! – reclamava Kakeshi.

Kakeshi então subia em uma árvore para se esconder. No local chegava uns cinco seguranças, todos armados. Eles procuravam por Kakeshi, mas não sabiam onde ele estava. Kakeshi atira de dentro da árvore, acertando as costas de um deles.

-Acho melhor trocar o tipo de bala da Golden Falcon e usar essa que eu roubei apenas para matar Silver Snake.

Kakeshi tirava o cartucho de balas da Golden Falcon e trocava por um cartucho com esferas usadas como munição para não matar, apenas ferir. Enquanto isso os guardas procuravam de onde veio o tiro que matou um dos cinco. Até que mais dois tiros são ouvidos e dois atingidos, sendo um na testa e outro no peito. Um dos rapazes olha para o corpo estirado ao chão e fala para os outros dois:

-São tiros de esferas, usados para não matar.

-Os tiros vieram dessa árvore!

Os seguranças disparavam na árvore que um deles tinha apontado. Da árvore ao lado, saíram dois disparos que acertaram dois dos três rapazes que restavam, sendo um acertado na coxa e outro no peito. O outro atirou na árvore de onde veio os disparos e o desconhecido que estava escondido na mesma revidou com um disparo que acertou a barriga do segurança. O assassino desceu da árvore e levantou a camisa, mostrando um colete.

-Sua bala não me atingiu.

Kakeshi tirava a bala que estava alojada no colete e guardava no bolso da calça. O rapaz caminhava até a mansão, que faltavam poucos metros para alcançá-la. Ele chegava enfim a porta da mansão, que era vigiada por cinco seguranças. O jovem escondia-se nas moitas do jardim e de dentro delas disparava dois tiros, matando dois dos cinco guardas. Os outros três ficavam atordoados, tentando descobrir de onde surgira o disparo. É ouvido mais um disparo e então um dos três guardas cai no chão, morto. Kakeshi sai rapidamente da moita e surge entre os dois capangas, com sua katana em punho. Um jato de sangue sai do pescoço de cada um dos guardas e ambos caem ao chão com suas cabeças degoladas.

O rapaz chutava a porta, entrando na mansão. Estava em um enorme salão com duas escadas laterais que davam para o mesmo local: um corredor no andar de cima, onde se podia ver uma porta bem no meio do mesmo. Dentro do salão tinha vários capangas, que começaram a atirar. O assassino girava sua katana para rebater as balas, enquanto algumas o acertavam, porém no colete a prova de balas. O rapaz tinha grandes reflexos e então dava um enorme salto, chegando até o andar de cima. Lá, o rapaz chutava a porta que tinha no centro do corredor, entrando em um enorme quarto.

No quarto havia vários seguranças e um homem gordo, de cabelos castanhos, bigode médio e um terno preto com gravata vermelha. O homem sorria e fazia um gesto, fazendo com que os seguranças apontassem suas armas para o jovem assassino. Kakeshi, por sua vez, dava um longo salto para escapar das balas e descia por trás do senhor, que era o Silver Snake. Ele enlaçava a vitima pelo pescoço com um de seus braços e aproximava-se da janela, com a Golden Falcon apontada para a cabeça do chefe dos seguranças.

-Um passo em falso e estouro os miolos desse gordo e faço sopa com eles!

Os guardas ficavam sem fazer movimentos, pois nada podiam fazer para salvar o chefe deles. Kakeshi sorria, chegando até a janela. Ele pulava da mesma e atirava com sua pistola dourada, dando um disparo certeiro nas costas do chefe, onde ficava localizada a parte de trás do coração e tirava uma máquina fotográfica para fotografar o homem caído na janela. O assassino caía em uma árvore e os guardas na janela atiravam na mesma, porém em vão pois o rapaz fugira, pulando de árvore em árvore até cair dentro do laguinho da casa.

Ele saía do lago todo molhado e caminhava em direção a saída. Pulava o muro e depois corria pelas ruas, até subir em um poste de iluminação e sair pulando pelos tetos das casas.
Alguns minutos depois, na mansão de White Flower, um de seus capangas falava com o chefe em seu quarto particular. O mafioso era alto, cerca de quarenta anos e estava com uma roupa floral, assistindo televisão. Ele mandara o capanga chamar o assassino e disse que ficaria sozinho com ele.

-E então senhor Shizumi, conseguiu?

-Facilmente.

-Ótimo, aqui está.

O mafioso entregava uma maleta para o rapaz. Nela continha cerca de cinqüenta mil dólares, pagamento pelo assassinato de Silver Snake. Kakeshi pegava todo o dinheiro e colocava em uma sacola onde tinha mais dinheiro.

-Espere garoto, de onde é esse dinheiro?

-De outro cliente. Silver Snake.

Kakeshi dava um disparo no peito do chefe, que caía na beira da cama. O homem olhava perplexo para o rapaz, inconformado com a traição do rapaz.

-Como... Como pode?

-Silver Snake me contratou para lhe matar em troca de cinqüenta mil dólares. Por coincidência você me contratou para matá-lo pela mesma quantia. Então resolvi matar ambos e faturar cem mil, que é muito melhor. Bem, agora adeus. E espero que tenha gostado de meus serviços...

O rapaz pulava pela janela e depois subia o muro da casa, fugindo pelas ruas calmamente e com um saco nas mãos. Dobrava a esquina e entrava em um carro azul, fugindo em direção ao aeroporto. Seu telefone tocava e ele atendia.

-Alô. Sim, sou Kakeshi Shizumi. Assassino Profissional. Quem terei de matar?

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Anônimo

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